sábado, 9 de agosto de 2014



Aos Pais!


"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar" DALAI LAMA

Feliz Dia dos Pais sinalizado.






DISFONIA INFANTIL

A disfonia é um distúrbio de voz de origem orgânica ou funcional que afeta o timbre, intensidade, extensão e duração da voz. Sua característica essencial é a rouquidão do timbre de voz.
O discurso é forçado com tensão excessiva nos músculos da face, pescoço, ombro e/ou no peito. A respiração é muitas vezes superficial torácica e fluxo de ar exalado é fraco.
As formas mais comuns de disfonia infantil são:
· Laringite funcional: que são condições inflamatórias, doenças reumáticas,  estresses ambientais, irritação e abuso excessivo da laringe que causa rouquidão  progressiva da voz  tornando esta prejudicada e alterações na altura (baixo) e intensidade que esta ocorre.
· Vocal:  rouquidão causada por imitar adulto, gritos excessivos, temperamentos agressivos e comportamento hiperativo em atividades coletivas. Há hipotonia das cordas vocais e a voz é hipolaringea. A respiração é difícil e a voz é limitada com notas baixas;
· Voz agravada:  por doença pulmonar, inflamação da laringe, imitação de padrões de fala familiares, temperamento dramático ou timidez excessiva. Há sensação dolorosa na região. A voz é muito grave em relação à constituição do sujeito, é uma espécie de rouquidão crônica;
· Nódulos:  causados pelo abuso vocal, processos inflamatórios crônicos das vias aéreas, irritações e agressões ambientais;
· Pólipos na laringe:  causados pelo abuso prolongado.
Os sintomas são rouquidão, perda de ar e esforço fonatório. O diagnóstico é feito por um otorrinolaringologista através do exame de laringoscopia de fibra óptica ou de laringe estroboscopia (observação de movimento mais lento das cordas vocais).
A laringe devem ser investigada antes do desenvolvimento do plano de tratamento.
As dificuldades de fonação características da criança são:

· Voz forçada e forçada com sons inaudíveis, respiração ruidosa e fadiga vocal;

· Esforço excessivo para falar;
· Incoordenação motora sobre os órgãos de articulação e respiração;
· A voz é monótona e existe a falta de harmônia;.
· Fluência é muito rápido e irregular;
· A voz é reduzida a algumas notas e soa muito séria.
Existe um esforço desproporcional na conversa que provoca a redução do discurso. O final das frases são inaudíveis, sem fôlego e com redução das palavras..
São mais propensas:
· Crianças com caráter hiperativo, propensas a jogos físicos violentos;
· Os pais com disfonia crônica com possível imitação do modelo por parte da criança;
· Crianças com alto risco de crianças distúrbios otorrinolaringológicos (rinite, otite de repetição, laringite);
· Crianças com distúrbios pulmonares (asma, tosse convulsa, bronquite, gripe);
· Crianças com histórico cirúrgico (amigdalites e adenoides) e cirurgia torácica;
· Crianças com históricos de nódulos.
Os critérios para o diagnóstico são: rouquidão da voz, muitas vezes por longos períodos de tempo, fadiga vocal, episódios dolorosos e  dificuldades de fonação comuns como calos e nódulos nas cordas vocais, e tom de voz agravado em relação à constituição e idade da criança.
Os pais podem auxiliar os seus filhos tendo os seguintes cuidados:
· Impedir a criança de gritar. Ensine ele a conversar com as pessoas quando elas estão ao seu redor;
· Não deixe seu filho imitar vozes ou sons;
· Não deixe ele fazer sons como de um pigarro, espirrar ou tossir quando tem a sensação de “dor de garganta”. Experimente, em vez disso, exercitar as pregas vocais marcando o som / u;
· Não deixe ele falar e fazer exercício ao mesmo tempo/
· Evite fumar na frente de seu filho;
· Não use balas para aliviar o desconforto;
· Não deixe ele ingerir bebidas muito frias; alimentos quentes ou picantes e nozes;
· Evite mudanças bruscas de temperatura (ar condicionado ou aquecimento acima da temperatura). Use agasalhos para as mudanças bruscas de temperatura;
· Ensine-o a evitar uma conversação contínua prolongada. Ensine-o a fazer pausas na conversa e a  realizar repouso vocal sempre usando água potável para manter a região hidratada;
· Evite áreas com ruído ambiente elevado (por exemplo, televisão, música no carro) que faz o indivíduo forçar a voz para ser ouvido. A criança vai  tentar falar mais alto do que o nível de ruído ao seu redor;
· O tratamento com fonoaudiólogo é muito importante e, no casos de adultos, deve ser feito treinamento respiratório, a fim de facilitar um tipo adequado de respiração que irá evitar esforço excessivo das cordas vocais.
Abaixo temos alguns links interessantes para entender melhor a disfonia:
DOUTOR LUIZ A. CANTONI – OTORRINOLARINGOLOGISTA FONIATRA
Fonte: http://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-disfonia-infantil/




                                    

Transtorno de Conduta


O transtorno de conduta consiste em um conjunto de comportamentos que incomodam e perturbam, além do envolvimento em atividades perigosas e até mesmo ilegais. É um dos transtornos psiquiátricos mais frequentes na infância sendo mais comum no sexo masculino e em crianças acima dos dez anos e também um dos maiores motivos de encaminhamento ao psiquiatra infantil. Pode-se dizer que é uma espécie de personalidade antissocial (ver: Transtorno da personalidade antissocial) na juventude. O transtorno de conduta em crianças e adolescentes aumenta o risco para diversos transtornos psiquiátricos que se iniciam na idade adulta, incluindo: fobia, pânico, depressão, uso abusivo de álcool e esquizofrenia. Esse transtorno está associado a TDAH e a transtornos das emoções (ansiedade, depressão e obsessão-compulsão). A idade do surgimento dos sintomas vai determinar o tipo de tratamento e a gravidade dos comportamentos ao longo do desenvolvimento da criança ou adolescente. 
De acordo como os critérios do DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed), o transtorno da conduta aplica-se a indivíduos com idade inferior a 18 anos e requer a presença de pelo menos três desses comportamentos nos últimos doze meses e de pelo menos um comportamento antissocial nos últimos seis meses, trazendo limitações importantes do ponto de vista acadêmico e social. Os critérios incluem 15 possibilidades de comportamento antissocial:

  • frequentemente persegue, atormenta, ameaça ou intimida os outros;
  • frequentemente inicia lutas corporais;
  • já usou armas que podem causar ferimentos graves (pau, pedra, caco de vidro, faca, revólver);
  • foi cruel com as pessoas, ferindo-as fisicamente;
  • foi cruel com os animais, ferindo-os fisicamente;
  •  roubou ou assaltou, confrontando a vítima;
  • submeteu alguém a atividade sexual forçada;
  • iniciou incêndio deliberadamente com a intenção de provocar sérios danos; 
  • destruiu propriedade alheia deliberadamente (não pelo fogo);
  • arrombou e invadiu casa, prédio ou carro; 
  • mente e engana para obter ganhos materiais ou favores ou para fugir de obrigações;
  • furtou objetos de valor;
  • frequentemente passa a noite fora, apesar da proibição dos pais (início antes dos 13 anos);
  • fugiu de casa pelo menos duas vezes, passando a noite fora, enquanto morava com os pais ou pais substitutos (ou fugiu de casa uma vez, ausentando-se por um longo período);
  • falta na escola sem motivo, matando aulas frequentemente (início antes dos 15 anos).

Esses jovens não apresentam sofrimento psíquico ou constrangimento com as próprias atitudes e não se importam em ferir os sentimentos das pessoas ou desrespeitar seus direitos.
O tratamento se baseia em intervenções junto à família e a escola, psicoterapia individual e familiar, todas em conjunto para um melhor resultado. 
Uso de medicamento é necessário quando existe a presença de agressões, paranóias e TDAH (ver:TDAH). Dentro da abordagem cognitiva o objetivo da terapia é melhorar habilidades para resolver problemas, habilidades de comunicação, controle de impulso, e habilidades de gerência da raiva.
As causas são diversas, entre elas a vulnerabilidade da personalidade, estressores sociais e a relação conflituosa entre pais e filhos são as mais evidentes. O ambiente familiar, portanto, é muito importante na prevenção do desenvolvimento desses comportamentos de conduta, tanto quanto o olhar dos pais para um tratamento precoce com o intuito de evitar maiores prejuízos futuros.


Fonte: Beck, A.T.; Freeman, A. - Terapia cognitiva dos transtornos de personalidade. Artes Médicas, Porto Alegre, 1993. (Original publicado em 1990).
Diagnnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4a edição. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995
SILVA, Luna Rodrigues Freitas. Transtorno da conduta: uma oportunidade para a prevenção em saúde mental?. Interface (Botucatu) [online]. 2011, vol.15, n.36, pp. 165-173. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832011000100013. 
BORDIN, Isabel AS  and  OFFORD, David R. Transtorno da conduta e comportamento anti-social. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2000, vol.22, suppl.2, pp. 12-15. ISSN 1516-4446.  http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462000000600004.
Fonte: http://aterapiacognitiva.blogspot.com.br/2013/02/transtorno-de-conduta.html



MUTISMO SELETIVO

Pode ser definido como portadores de mutismo seletivo algumas crianças que apresentam dificuldades em se comunicar,verbalmente, em ambientes estranhos e situações e/ou com pessoas pouco conhecidas de seu meio social.
Esta definição indica, em primeiro lugar, que as crianças com mutismo seletivo tem uma competência linguística e comunicativa intacta mas não conseguem utilizá-la em todos os ambientes sociais.
O mutismo seletivo envolve altos níveis de sofrimento pessoal, levando a problemas de adaptação ao meio ambiente devido a sua recusa em falar com os outros em todos os setores sociais.

Muitas vezes eles são confundidos como tímidos, retraídos socialmente, dependentes, perfeccionistas e a falta de tratamento pode agravar o problema..
A análise do quadro clínico deve ser feita com base nos aspectos qualitativos e quantitativos observando-se a presença ou ausência de comportamentos associados a inibição e ansiedade.
Os métodos para detectar a presença de qualquer um desses fatores são baseados na observação sistemática, no registro de comportamentos comunicativos verbais e na análise da inibição ou ansiedade que o aluno  manifesta nos ambientes usuais e com diferentes parceiros.

Para ajudar a identificação na escola, podemos levar em conta o seguinte formulário:
  • Nunca fala no ambiente escolar?
  • No ambiente escolar fala apenas em algumas situações?
  • Chega a falar com adultos na escola?
  • Fala com apenas alguns adultos na escola?
  • Nunca fala com as outras crianças na escola?
  • Fala somente com alguns colegas da classe?
  • Manifesta ansiedade em situações de interação verbal e contato corporal colocando os dedos na boca ou manifestando movimentos tensos?
  • Demonstra rigidez na sua postura usual com costas e pescoço muito retos, braços para baixo paralelo ao corpo e/ou boca apertada?
  • Demonstra rosto e corpo sem expressão com gestos faciais muitas vezes sem sorrisos e sem exibir muitos gestos com as mãos e o corpo?
  • Demonstra comportamento de evitar a interação social olhando para baixo e evitando o contato físico?
  • Evita situações socias como não ir ao banheiro com outras pessoas, ficar sozinho no recreio ou não realizar algumas atividades em sala de aula?
  • Encontra-se sempre atrasado na realização das tarefas escolares?
  • Não toma iniciativa para pequenas responsabilidades como coletar e distribuir materiais?
  • Não participa espontaneamente da dinâmica da sala de aula fazendo tarefas voluntariamente e levantando a mão para tirar alguma dúvida?
  • Não realiza atividades de dramatzação ou leitura em voz alta?
A Associação Psiquiátrica Americana (APA) em seu manual para o Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-IV (TR) indica que para o diagnóstico diferencial de mutismo seletivo deve levar em conta uma série de critérios tais como:
  • Não falar com estranhos e pessoas da escola mas falar normalmente com os pais e familiares;
  • A perturbção interfere no rendimento escolar e na comunicação social onde não aprendem apesar de terem as habilidades intelectuais necessárias. A falta da linguagem interfere na aprendizagem;
  • Os sintomas devem ter a duração mínima de um mês pois é normal que alunos, em situações novas, tenham dificuldades para se soltar principalmente se estiverem nos primeiros anos de escolaridade. Para evitar falsos diagnósticos, é aconselhável analisar o seu comportamento no primeiro trimestre escolar;
  • A incapacidade de falar não é devido a falta de conhecimento ou fluência da linguagem falada;
  • A perturbação não é explicada pela esquizofrenia ou outro transtorno psiqiuiátrico que requeram a intervenção de profissionais da saúde mental. Além disso, devemos analisar se os sintomas não são decorrência de problemas emocionais decorretes de eventos traumáticos, desagregação familiar, luto, abuso, maus tratos e estresse pós traumático.
Podemos auxiliar o indivíduo com ações como:
  • Não superproteger, ignorar ou minimizar o problema pois só vai aumentar o silêncio;
  • Planejar situações comunicativas, sem pressão, que garantam as trocas com outras pessoas;
  • Realizar atividades em que ele seja capaz de interagir verbalmente com adultos e crianças no ambiente escolar e familiar pela realização de solicitações verbais e espontâneas que os levem a responder perguntas solicitadas;.
  • Oferecer um ambiente seguro, sereno, compreensivo, carinhoso e sem pressão;
  • Evitar um estilo rígido e uma demanda excessiva pela perfeição;
  • Desenvolver bons hábitos de rotina que levem a autonomia em relação a higiene, alimentação e vestuário;
  • Apostar em atividades físicas que ajudam a diminuir a tensão;
  • Ensinar comportamentos de interação social verbal e não verbal como dizer oi ou abanar ao chegar;
  • Reforçar as abordagens verbais e não verbais salientando como é bom sentar com os colegas, fazer amigos e ir aumentado o grupo gradativamente;
  • Excluir, do seu repertório, comentários vinculados ao não falar e, no lugar, questionar o aluno sobre as situações em que fala perguntando, por exemplo, se ele gosta de cantar músicas. Isto vai mostrar. para ele, que você acredita que ele pode falar;
  • Não puna ele por não falar em sala de aula, com atitudes como já que você não leu o texto, na hora do recreio vai ficar lendo para mim;
  • Não antecipe  situações desagradáveis por não falar, ou seja, se não ler vai ficar na hora do recreio lendo para mim;
  • Não compare ele com os colegas;
  • Não force ele a falar em situações sociais. Tenha claro que este indivíduo tem um medo exagerado de falar;
  •  Atribua pequenas tarefas para ele cumprir com entregar os cadernos, folhas e outras que, inicialmente, não exijam tanto da fala e depois vá introduzindo tarefas com com pouca comunicação aumentando gradativamente;
  • Use jogos de produção de sons corporais como bater palmas, pés e outros;
  •  Crie jogos, em pequenos grupos, onde as respostas da criança tenham que ser dadas com uma única palavras. Depois aumente a dificuldade a partir do momento que a criança de sentir segura com esta situação.
FONTE: http://atividadeparaeducacaoespecial.com/category/disturbios-na-aprendizagem/


INCLUSÃO: TDAH NA ESCOLA

TDAH tem uma origem neurobiológica sedo um  transtorno que começa na infância e é caracterizada por três principais sintomas: dificuldades de atenção e concentração. Hiperatividade e impulsividade.
A criança, com este transtorno, não consegue sustentar a atenção durante um longo período de tempo, tende a transformar os seus desejos em ação de forma imediata, sem pensar, e uma agitação excessiva.
No DSM IV, o TDAH está classificado nos transtornos mentais e a  APA (American Psychiatric Association), coloca este na seção de distúrbios e comportamento de déficit de atenção.
De acordo com esta classificação, três subtipos de TDAH são definidas de acordo com a apresentação sintomática predominante, ou seja, o tipo com déficit de atenção, o tipo de impulsividade e hiperatividade e o  tipo combinado, em que ambos os sintomas de desatenção, impulsividade-hiperatividade predominam.
A característica essencial do TDAH é o freqüente e grave padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que é  diferente daquele observado em indivíduos de um nível semelhante de desenvolvimento.
De acordo com o DSM-IV, para o diagnóstico de TDAH em qualquer categoria, deve-se notar que algum prejuízo causado pelos sintomas está presente em dois ou mais configurações (por exemplo, em casa e na escola).
Os sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos e deve haver claras evidências de prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional, ou seja, os sintomas interferem significativamente com a vida da pessoa.
Os sintomas de déficit de atenção abrange aspectos como:
  • o fato de não dar muita atenção a detalhes ou cometer erros por descuido em trabalhos escolares;
  • têm dificuldade em manter a atenção em tarefas ou jogos;
  • parece não escutar quando lhe dirigem a palavra;
  • não seguem instruções e não terminam atividades escolares, tarefas domésticas ou deveres no local de trabalho;
  • tem dificuldade para organizar tarefas e atividades;
  • evita ou não gosta de tarefas que exigem esforço mental sustentado (como escolares);
  • muitas vezes perdem brinquedos, lápis, livros ou ferramentas necessárias para tarefas ou atividades;
  • se distraem facilmente, muitas vezes mostrando-se esquecido nas atividades diárias.
Os sintomas de hiperatividade englobam:
  • jogar com as mãos ou os pés ou se remexer na cadeira;
  • deixar o seu lugar quando o que se espera que fique sentado;
  • correr ou escalar em situações inadequadas;
  • têm dificuldade em jogar tranquilamente e respeitar regras durante os jogos;
  • muitas vezes fala muito;
  • ou age como se estivesse “a todo vapor”.
Os sintomas de impulsividade englobam:
  • o fato de  emitir respostas antes de terminar de ouvir a pergunta;
  • tem dificuldade para aguardar sua vez;
  • interrompe ou se intromete na conversa dos outros.
A intervenção educativa deve pretender alcançar o desenvolvimento máximo de suas competências, o equilíbrio pessoal mais harmonioso, o  bem-estar emocional e o estabelecimento de relações significativas.
Para diagnosticar o TDAH teos que estar atentos aos seguintes aspectos:

- Necessidade de movimento contínuo;

- Erros repetidos nas atividades escolares;por omissão ou adição de letras e palavras, substituição de uma palavra por outras;

- compreensão oral e escrita limitadas;

- rejeição a atividades que exijam esforço mental;
- inconsistência nas respostas das atividades escolares causando um desempenho escolar irregular (um dia responde certo e no outro não);
- desorganização das tarefas pela impulsividade e pelo fato de responder antes de escutar a pergunta;
- desempenho escolar menor do que o esperado para a sua capacidade aparente;
- em atividades de corrida pode apresentar movimentos irregulares, batem nas coisas com facilidade e são desorganizados.
Os alunos com TDAH necessitam de mudanças estruturais no ambiente educacional. Para ajudá-los devemos:
- Repetir os procedimentos com alguns padrões de freqüência, certificando-se que o aluno compreendeu o que foi solicitado;
- Tente agendar e realizar possíveis “rotinas” que permitam ele se sentir seguro como agendas e calendários;
- Tentar transmitir a importância de ter um horário de término das atividades intelectuais;
- Dar tarefas fragmentadas, em curtos períodos de tempo, para aqueles que apresentam problemas com o nível de atenção e de concentração;
- Utilizar pistas visuais para lembrar a seqüência de processos como adesivos de cor;
- Pedir para o aluno ajudar na organização da classe dando  a possibilidade de se movimentar de forma orientada e supervisionada;
- Encontrar um parceiro ordenada e atencioso com quem ele possa se conectar bem e agir como uma referência quando necessário;
Tenha em mente os seguintes aspectos:
- Pense na possibilidade de TDAH quando um aluno não executa alguma atividade no nível que aparentemente ele poderia fazer;
- Pense que, por vezes, o aluno não pode fazer as coisas melhor porque não pode e não porque não quer;
- Tente identificar o tipo predominante de inteligência do aluno e qual é o modelo aprendizagem que funciona melhor para você implementar medidas neste sentido;
- Tente encontrar os aspectos positivos do aluno e mostre para ele o seu valor;
- Encontrar um sinal “privado” entre você e o aluno para indicar que ele está se comportando de forma inadequada e isso tem que parar;
- Saliente sempre as atitudes corretas que ele teve e os seus progressos;
- Negocie com ele objetivos específicos, dando-lhe a chance de ganhar prêmios que possam motivá-lo;
- Permita que ele participe regularmente, em sala de aula, de atividades que você tenha certeza que ele pode se dar bem;
- Ao falar com ele tenha certeza de que ele está prestando a atenção;
- Use mensagens curtas, simples e diretas;
- Convide ele a refletir sobre o seu comportamento, as causas e consequências;
- Evite a punição, mas se eu tiver que chegar a uma, leve ele para outro lugar e de tempo para ele refletir sobre o seu comportamento;
- Evite colocá-lo em evidência a frente dos outros e recriminá-lo publicamente.